sábado, 30 de outubro de 2010

VAN GOGH - SONHOS

PALHAÇO MELANCIA

SOU UMA CRIANÇA

A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR


Andar Com Fé
 Pixainho
Andar com fé eu vou que a fé não costuma falhar

1. Que a fé tá na Mulher
a fé tá na cobra coral, num pedaço de pão

Que a fé tá na maré, na lâmina de um punhal
na luz, na escuridão

2. Que a fé tá na manhã, a fé tá no anoitecer
no calor do verão

A fé tá viva e sã, a fé também tá pra morrer
livre na solidão

3. Certo ou errado até a fé vai onde quer que eu vá
A pé ou de avião

Mesmo a quem não tem fé, a fé costuma acompanhar
pelo sim, pelo não

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MOSTRA DE CURTAS DE ANIMAÇÃO

SEM MEDO DE SER FELIZ

ISSAC CÁ E DILMA LÁ


A eleição vai ser decidida aqui no Nordeste. Vamos ganhar de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro.


Vamos vencer o Sudeste e ter orgulho de ser Nordestino, é o Nordeste falando de igual pra igual. O Nordeste falando alto. 



 A decisão não vai ser  mais em Brasília, São Paulo ou Minas, somos nós que vamos decidir.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!


FOTOS: Fernando

LULA FALANDO BONITO

terça-feira, 26 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

VELHO CHICO - JUAZEIRO

TODO DOMINGO

Nada de ficar em casa. Domingo é dia de ver de perto as belezas da nossa região, é dia de diversão, boa música e de boa comida. domingo é dia de navegar pela Rota das Águas do Velho Chico, na Barca Rio dos Currais.

SAÍDA: Todo Domingo às 10 h - CHEGADA: às 17:30h
Porto das Barquinhas - Juazeiro / Petrolina
Destino: Roteiros das Ilhas
FONE: (74) 8805-1809 / 9147-9991

ARTE POPULAR - SAPATEIRO PAULO OLIVEIRA


Vejam jovens que fazem arte no pé, no sapato, uma profissão que continua firme “o artesão”. O serviço perfeito! reciclar, reformar, deixar novo. É tanto serviço que sua oficina virou o  Museu do Sapato, cada sapato tem  sua história , sua forma, sua função, seu tempo.
Paulo Oliveira um artesão de mão cheia aprendeu  o ofício de Sapateiro com seu pai, e diz “tudo que chega aqui sai novo!”

A CRIANÇA E O TEMPO - NIL VITURINO - EXPOSIÇÃO DE BRINQUEDOS

ORIGEM DA BONECA

A boneca (espanhol muneca) é tão antiga à história do homem e provavelmente as suas primeiras aparições em madeira ou couro foram na Pré-História.
Da antiga civilização Babilônica, como parte de um achado arqueólogo, foi encontrada uma boneca com braços articulados e também bonecas outras em túmulos de crianças do Antigo Egito, precisamente entre 3.000 ou 2.000 anos A.c.
Em muitas culturas, ela é um brinquedo associado às meninas, no entanto existem versões de bonecos, guardando ambos a forma humanizada.
Na Grécia antiga, antecedendo ao casamento a noiva ofertava á Deusa Ártmis uma boneca simbolizando o fim da infância.
Na Alemanha, além de ser usada como enfeite de Natal, foi criado a "Casa das Bonecas" no século XV e em Paris as bonecas reproduziam o aspecto das mulheres locais, através da Terracota de vidro e perucas feitas de cabelos humano.
Em finais do século XIX, Thomaz Édson criou uma boneca falante, que recitava orações e cantava.
No Japão a boneca vestidos com seda dourada, não são considerados apenas brinquedos, mas os símbolos da história do País, moldados em mármore, cerâmica e madeira.
Na África, é tradição oferecer a cada jovem uma boneca como presente para o primeiro filho que tiver.
No início do século XX, as bonecas com os rosto de Porcelana eram feitas exclusivamente para os adultos, reproduzindo fielmente as figuras da Corte da Sociedade em trajes de época.
A partir de 1869 às bonecas tradicionais presentes também, as folclóricas de pano, papel Machê, biscuit, usados na caracterização das marionetes. Logo após surgiram as Bonecas industrializadas em metal, Plástico duro, porcelana, vinil.
Algumas em destaque com características masculina como os bonecos: He-Man, Falcom, bonecos comando em ação e outras com aspectos femininos tão perfeitos quanto a Barbie (boneca Norte-Americana), a amiguinha a 1 lançada no mercado brasileiro em tamanho real de uma criança (83cm), a Pierina, que movia as mãos e girava os olhos.
A literatura infantil é fértil em povoar o imaginário pueril com bonecas e bonecos (Pinóquio, Emilia) no teatro, televisão, cinema e musicais.
As bonecas atravessam épocas e civilizações, representado valores humanos, históricos e culturais importantes. "Oferecer á criança brinquedos confeccionados com respeito e qualidade, é um gesto de amor que certamente deixará boas sementes para o adulto que virá"

EXPOSIÇÃO DE BRINQUEDOS - NIL VITORINO
A Criança e o Tempo - Museu Regional do São Francisco

EXPOSIÇÃO DE BRINQUEDOS - NIL VITORINO


MUSEU REGIONAL DO SÃO FRANCISCO
        Exposição de Brinquedos - A Criança e o Tempo
        Nil Vitorino

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

BACIA DO VELHO CHICO


Como é bonito o lugar de seu nascimento! Fica no Estado de Minas Gerais, no alto de uma Serra Canastra . Ele brota da terra, são dois fiozinho de águas, depois de andarem alguns metros, juntam-se e formam um canal d'água cada vez mais largo e mais profundo.

CINCO ESTADOS

O Rio São Francisco molha as terras de cinco estados: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Perto da cidade Sergipana, Brejo Grande, ele joga suas águas no Oceano Atlântico.


QUEDAS D'ÁGUAS

Da nascente ao Oceano Atlântico, ele vai formando pequenas quedas d'águas como também vai tendo suas águas represadas.
Nos fins do séculos XVI e por todo o século XVII.. o Rio era conhecido por "Rios dos Currais" (foi época da penetração e influências de Garcias D'Ávila e outros. Também, é chamado carinhosamente de Velho Chico, Chiquinho, o Rio de Barbas Brancas, Nilo Brasileiro, Unidade Nacional, Rio da Integração Nacional.

AFLUENTES 

MINAS GERAIS: Pará, Paraopeba, Rio das Velhas, Jequitaí, Bambuí, Indaiá, Borrachudo, Abaeté, Paracatu, Urucuia, Pardo, Pandeiro, Verde Grande, Piauí, Jacaré, Peixe e São Miguel.
BAHIA: Carrinhanha, Corrente, Formoso, Grande, Branco, Preto, Rãs, Santo Onofre, Paramirim, Jacaré e Salitre.
PERNAMBUCO: Pajeú, Moxotó, Brigada e Graça.
SERGIPE: Xingo, Ouro, Fino, Curitiba, Perpétua, Onça, Jacaré, Porto da Folha e Betume.
ALAGOAS: Ipanema e Traipu.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FASCINANTE

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

FOGO NA VEGETAÇÃO - CONSEQUÊNCIAS

Um pequeno foco de fogo na vegetação pode se transformar em um grande incêndio, causando prejuízos à sociedade e os ecossistemas. Seu combate, no início, pode evitar tragédias. Mas o melhor mesmo é evitar que ele se inicie.


NA SOCIEDADE

Efeito sobre a saúde humana:
A fumaça e as fuligens causam e/ou agravam doenças respiratórias como bronquites e asma; provocam dores de cabeças, náuseas e tonturas; conjutivite; irritação da garganta e tosse;
Alergias na pele;
Problemas gastrointestinais;
Complicações em pacientes com doenças cardiovasculares e/ou pulmonares;
Efeitos sobre o sistema nervoso;
Intoxicação e morte por asfixia.

EFEITOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
Aumento de atendimento hospitalar e gastos com a saúde;
Interrupção no fornecimento de energia elétrica com danos econômicos variados;
Problemas de abastecimento de água;
Queda da produtividade agrícola devido à desidratação do solo (ressecamento);
Mudanças climáticas (secas, inundações, onda de calor, pragas, doenças);
Prejudica a segurança e o funcionamento do transporte aéreo e rodoviário devido à redução da visibilidade.

FONTE: IBAMA
(61) 3316-1858 e 3316-1844
FAX: (61) 3307-3512

NÃO FAÇA FOGO

O fogo é um dos maiores causadores de erosão do solo. Apesar de ele limpar o campo mais depressa e com menos despesa para o produtor, o fogo faz o solo perder muitas de suas qualidades nutritivas para as plantas, ao matar os microorganismo responsável em humus. Sem contar as árvores e animais que são sacrificadas.

A AREIA E O LIXO ESTÃO MATANDO O SÃO FRANCISCO

Todos os anos milhares de toneladas de areia caem das margens no leito do Rio São Francisco, um pouco por causas da falta de árvore e vegetação nas margens, e também por causas do plantio nas barrancas, e faz o rio ficar mais raso, prejudicando a vida e a reprodução dos peixes.

PROTEJA AS MARGENS DO VELHO CHICO

Como impedir que a barranca do Rio vire areia.

MATA CILIAR
Como o nome já indica, é a mata que margeia o rio, como se fosse os cilios contra poeira, partículas, insetos 
etc. o rio precisa de "cilios" que segurem a terra de suas margens. Esses cílios são árvore e as plantas de menor porte que seguram a terra com suas raízes mantendo a umidade. As melhores espécies a serem plantadas nas barracas do São Francisco -  ingazeiro, paud'óleo, aroeira vermelha, candiúba, figueira larga, entre outras.

FUTEBOL

sábado, 16 de outubro de 2010

VENENO DA MULHER

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR


AMIGOS

A RAÇA HUMANA

GALERIA - PROFESSORES NOTA MIL

GALERIA - PROFESSORES NOTA MIL

SER PROFESSOR

Clériston Andrade

Não sou capaz de definir plenamente o alcance do trabalho de um professor. Ninguém o é, afinal. Mas nunca me faltou ousadia pra tentar.
Creio que um educador vaga, em todas as suas ações, entre o etíco e o estético. Ele caminha pelas veredas da ordem, da sistematização do pensamento e da busca dos valores que norteiam as relações humanas. Contudo, ele também que dá sentido a todas as coisas.
A missão de quem educa vai além do que se vê. Um aluno não é assim, simplesmente, "um aluno". É uma história, vários sonhos ou nenhum sonho, vários projetos ou anelo por um projeto para sua existência. Um aprendiz é vida com todas as suas inquietações, dúvidas, certezas, anseios...Não meramente um número, um recipiente de informações...
Numa aula, um simples gesto pode desencadear uma grande história. Um ato impensado, porém, e uma história pode ser impedida. Um singela palavras faz uma perspectiva. Também uma simples palavras, entretanto, pode fazer uma barreira se levantar.
Um professor pode ser caminho e pode ser muro, fazer nascer e fazer morrer, ressurgir e sucumbir. Tudo isso em gestos sutis ou contundentes, apaixonado ou indiferentes.
Não existe ninguém que possa ter prescindido de um mestre. Ninguém que tenha apreendido sozinho. Ninguém que não tenha necessitado descobrir, perguntar, saber, conhecer. Nimguém há não tenha precisdo de um professor, tenha sido ele catedrático ou não.
Emfim, não sou capaz de definir um professor, mas sou incapaz de não perceber a sua importância.
Aos mestres, com carinho e reconhecimento.

GALERIA - PROFESSORES NOTA MIL

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

NAVEGAR É PRECISO

PESCANDO NO VELHO CHICO

RIO SÃO FRANCISCO - 509 ANOS



PEIXE DO VELHO CHICO - DOURADO


PEDRO DIAMANTINO

"Um excelente ponto de atração para esses peixes, valentes e lutadores, eram as águas do Angaris, defronte ao Matadouro. Para ali afluíam grandes cardumes de Dourados e Matrinchãs, atraidos pelos coágulos de sangue que, em grande quantidade, desciam por uma comprida vala de cimento, em declive, para as águas do rio; assim como pela presença de grandes cardumes de pequenos peixes, e pelos pedaços de gorduras, pelancas e sêbo, atirado ao rio pelas tratadeiras de “fatos” de boi. Enormes Dourados de quase um metro de comprimento, pesando de 6 a 8 quilos, eram vistos á superfície das águas, perseguindo as pequenas Matrinchãs. Peixe predador e guloso, só vendo com que rapidez abocanhava a isca, mal esta caia nágua.
Certa vez (aos doze anos de idade), à hora da matança das rezes, eu já havia capturado dois desses valentes “goelas secas” de uns 40 centímetros, Quando um garoto me ofereceu uma  pequena Matrinchãs, ainda viva, que ele havia capturado naquele instante. Enfiei o anzol no lombo do pequeno peixes e o atirei ao largo. Mal a isca tocou a superfície das águas, eis que um enorme e guloso Dourado engoliu-o. Fisguei, sem perda de tempo; mas o astuto animal era muito grande, e eu não tinha forças para lutar contra ele. Minha frágeis mãos já estavam “assadas” pelo calor da linha deslizante, todas as vezes em que o peixe ganhava o largo, sem que eu pudesse detê-lo. De súbito, o lindo animal surgiu fora dágua, em magnifico salto de mais de um metro, para libertar-se do anzol. Mas, a essa altura, eu já era um bom discípulo de João: afrouxei a linha, para que o velhaco não encontrasse a resistência que desejava. Outro salto, logo em seguida, e a linha bamboleou, como se o maroto houvesse conseguido seu objetivo. Fiquei muito zangado, e tratei de recolher a linha, para outra tentativa, sob o oh! dos garotos que torciam a meu favor. Entretanto, o peixe era, ainda, meu prisioneiro (sem que eu o soubesse) e, apenas rumava, estrategicamente, em direção à praia. Quando reconheceu que se encontrava em região bastante raza, voltou, de repente, e com extrema violência, dando vigoroso puxão e atirando-me nágua, de cabeça - como se eu tivesse sido impulsionado por um safanão, aplicado por mão de gigantes. Mas não perdi nem a cabeça, nem o entusiasmo (apesar da surpresa) de reencetar a luta contra o bandido, até o final. Sai da dágua com incrível rapidez, e segurei a linha; porém um profundo talho na borda damão direita me advertiu da luta desigual que eu tratava contra o valente e obstinado Dourado. Foi quando João Bazé, que, de longe, apreciava o combate, aproximou-se e gritou-me para que eu não cedesse  “tranquei” o resto da linha, e a luta recomeçou. Notando a nova resistência, o peixe veio à superfície, dando um salto espetacular de quase dois metros de altura, fora dágua, sacudindo a grande cabeça, simultaneamente, para a direita  e para a esquerda. João Bazé, porém, estava habituado a lidar com bois, não com peixes em vez de afrouxar a linha, retezou-a, por força do hábito, colaborando, disse modo, com o objetivo do peixe. E sentir uma vontade doida de chorar, quando vi o anzol ser cuspido para o lado. É provável que o queixo se tivesse rompido. Lembro-me, ainda hoje, da expressão fisionômica de João Bazé, sobrolho carregados, olhando para o local onde o peixe conseguia a liberdade. Decorridos uns dois minutos, disse, como em um oportuno desabafo de quem é vitima de uma lôgro:
- “Ah ! filho de uma figa !”..."

LIVRO: Juazeiro da Minha Infância 
MEMÓRIAS - 1959
PEDRO DIAMANTINO

EU NÃO VEJO A HORA

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

OS ANGARIS

PEDRO DIAMANTINO 

Em meus tempos de garoto, caro leitor, só mesmo as casas dos ricos é que possuíam banheiro.Os pobres, como eu, e os aparentemente pobres, como tu, tinha seu banheiro nos Angaris (sobretudo os homem), onde iam - uns, diariamente, e outros, semanalmente, quer fizesse calor ou frio, fazer sua higiene corporal. As mulheres - peças mais delicadas que não devem ser expostas senão em sitios apropriados - faziam sua toilette corporal, em bacias enormes, feitas de folhas de flandres, banhando-se com auxilio de uma lata, de uma caneca, ou cuia - modalidade de higiene a que dávamos o nome prosiaco de "banho de sopapo". 


Os Angaris tinham duas utilidades capitais: banheiro e lavanderia, simultaneamente. Lavavam-se, ali, em horas diferentes do dia, a roupa suja e o corpo suarento ou empoeirado, da população. Banheiro, duas vezes por dia: das 6 ás 8, e das 16,30, ás 18,00horas. Das 8 ás 16,30, Lavandeiria.
Situados bem defronte do antigo matadouro municipal, que a cheia insidiosa e ingrata de 1926 destruiu, os Angaris têm sua denominação, retirada da planta aquática, ali encontrada, em grupo esparsos de moitas erguias, de delgado ramos, proliferando ao lado dos araçás-mirins, outra planta aquâticas, em tudo semelhantes a peguenos pé-de-goiabeiras.

LIVRO: Juazeiro da Minha Infância
 Memórias - 1959 Rio de Janeiro
Pedro Diamantino


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