Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga, do roçado
Eu quase não falo
Eu quase não tenho nada
Sou como rés desgarrada
Nessa multidão,
Boiada caminhando a esmo
Por ser de lá
Na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Viver na cidade
Sem viver contrariado".
Dominginhos