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domingo, 13 de maio de 2012

Cultura Africana

No início do século XV, período de colonização brasileira foi palco de um cenário muito triste, quando mais de quatro milhões de homens e mulheres africanas escravizados oriundo de diferentes regiões da Africa, cruzaram o oceano Atlântico nos porões de diversos navios negreiros. Aonde eram tratados como animais desprezíveis e mercadoria muito valiosa, que entraram no pais principalmente pelos portos do Rio de Janeiro, de Salvador, do Recife e de São Luis do Maranhão para se tornarem escravos na colônia portuguesa.
E devido ao jogo de interesse econômico do reino de Portugal e do comerciantes brasileiro criando um comércio escravagista com várias etnias reunidas no Brasil com suas culturas, e para evitar que houvesse rebeliões , os senhores ancos agrupavam os escravos em senzalas, sempre evitando juntar os originários da mesma nação, por esse motivo houve uma mistura de povos e costumes, que foram concentrados de forma diferente nos diversos estado do país com isto, deu lugar a um modelo de religião chamado Canbomblé,

significando culto e oração, que teve no Brasil terreno fértil para sua propagação na tentativa de resgatar a atmosfera mística da pátria distinta pois o contato direto com a natureza fazia com que atribuíssem todos os tipos de poder a ela e que ligassem seus deuses africanos aos elementos nela presente.

Diversas divindades africanas foram tomando força na terra dos brasileiros. O fetiche, marca registrada de muitos cultos praticados na época, associado à luta dos negros pela libertação e sobrevivência, á formação dos quilombos e a toda a realidade da época acabaram impulsionando a formação de religião muito praticadas atualmente.
Texto: Folder da Exposição do Museu Regional do São Francisco.