A Banda de Pífanos fazendo apresentação no Festival de Arte e Cultura no Centro Cultural João Gilberto.
As Bandas de Pífanos no Contexto Cultural de Uauá BA
A importância de manter viva essa manifestação cultural, nas gerações atuais e futuras
Abordagem Histórica
Como surgiram as bandas de pífanos no contexto cultural uauaense?
Segundo dados encontrados pela pesquisa local e registros. A bandinha de pífano é uma da mais genuína atividade musicais vigentes no complexo cultural do Nordeste Brasileiro. Somente existe nesta região do
País. O restante do País não a ignora, pois a famosa Banda de Pífanos de (Caruaru Pernambuco), encarregou-se de divulgar sua melodia por todos os brasis.
Segundo dado oral em Uauá surgiu à primeira banda de pífano no Distrito de Serra de Canabrava. Segundo relatos de Jerônimo Ribeiro (1999, p.32). Que em mais ou menos 1926 criou-se na sede, a primeira banda de calumbi, dirigida por Vicente Barbosa da Silva, um grande amigo ,filho querido de Uauá ,responsável pela animação nas alvoradas ,passeata e entregas de ramos nas festas de São João .
Vicente Barbosa foi sucedido por Dionísio, mais conhecido como Dionisão, que junto a mais três companheiros, entre esses o batedor de caixa vulgarmente conhecido como Tentém, completavam a banda.
O sucessor de Dionisão, Anízio Francisco de Oliveira, manteve a bandinha até há bem pouco tempo, sendo citado e elogiado pelo escritor Nelson de Araújo. A sua atuação à frente de calumbi foi a mais longa e eficiente.
Morreu seu Anízio e, com ele a banda da calumbi da sede de Uauá. As que hoje as que animam o nosso São João vêm do interior ,tendo aprendido com seu Anízio, a arte linda e folclórica, símbolo da nossa cultura . No povoado de São Paulo município de Uauá há uma banda de pífano mirim, que dará continuidade a essa manifestação cultural.
Referências:
RIBEIRO, Jerônimo Rodrigues. Uauá, História e Memória. Salvador-Ba: Edições Ianamá, 1999by
FONTES, Oleone Coelho. Uauá, Terra dos Vagalumes.Salvador:Formu2001,1996
Banda de Pífanos do Bendegó, Bahia - Projeto do Itaú Cultural