A repercussão vem sido grande, espero que as discussões nos sirvam para refletir de que forma estamos nos posicionando, se há ou não há preconceitos, se vemos representações que remetem a falos tão presentemente nas mídias, por que eles não podem ser também ressignificados pela Arte?
Que tipo de arte/educadores seremos nós, se ficamos em silêncio perante outras formas de enxergar a realidade que não a "arte oficial", aquela que está nos museus, resguardada pelos "grandes nomes" em um história da arte preponderantemente masculina e colonizadora?
Que tipo de arte/educadores seremos nós, se ficamos em silêncio perante outras formas de enxergar a realidade que não a "arte oficial", aquela que está nos museus, resguardada pelos "grandes nomes" em um história da arte preponderantemente masculina e colonizadora?
A obra de arte pode e em muitos casos deve assumir uma função política e questionadora em nossa contemporaneidade.
Que tipo de ensino de arte estaremos promovendo se nos calamos perante a este tipo de embate?
Embates são necessários, essenciais numa democracia. O ambiente universitário não é um ambiente fechado em que "só determinados temas" são tratados. Devemos lembrar de como foram criadas as primeiras universidades e quais os conceitos em que o própria denominação "universidade" estabelece.
Flávia Pedrosa