domingo, 30 de setembro de 2012

Dia do Professor - 15 de outubro


Pagu - Livre na Imaginação no Espaço e no Tempo

Rio São Francisco - Juazeiro Bahia

Beira do Velho Chico, em Juazeiro da Bahia, manhã do dia 7 de setembro de 2012. 

sábado, 29 de setembro de 2012

Como Estrelas Na Terra

Salões de Arte Visuais em Juazeiro da Bahia

Com 25 obras de diversos estilos, foi aberta a Exposição dos Salões de Artes Visuais da Bahia, a mostra ficará no Centro de Cultura João Gilberto em Juazeiro, até 04 de novembro.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Artes Visuais

REDA

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA) realiza Processo Seletivo Simplificado para contratação de pessoal, por tempo determinado, em Regime Especial de Direito Administrativo – REDA. As inscrições podem ser feitas entre 18 e 26 de setembro, de segunda a sexta feira, das 09h às 12h e das 14h às 17h, em Salvador, na Secult/BA (Palácio Rio Branco), e também no interior do estado, nos Centros de Cultura das cidades de Alagoinhas, Feira de Santana, Jequié, Juazeiro, Mutuípe, Porto Seguro, Valença e Vitória da Conquista. A seleção possui 16 vagas para Técnico de Nível Médio, nas seguintes áreas de atuação: gestão, bilheteria, documentação e memória, assistente de iluminação e assistente de sonorização
João Leopoldo Viana Vargas
Coordenador do Centro de Cultura João Gilberto - Juazeiro/BA
Superitendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura - SUDECULT
Secretaria de Cultura da Bahia - SECULT.

Para ABRAÇAR a Ilha do Fogo


Ilha do Fogo

ILHA DO FOGO , JUAZEIRO HELP - Luiz Galvão

 No meio das águas doces do Rio São Francisco, que antes da ponte, molhavam os pés de Juazeiro e Petrolina, Bahia e Pernambuco, e os vapores e barcos navegavam, a Ilha do Fogo que não queimava, mas animava os corações cravos e rosas das duas terras, irmãs e times do futebol vida, transformando dores em sorrisos e botando lenha na fogueira que ia além de São João cumpria a tarefa vida inteira.
 Eu nunca me afoitei atravessar o rio para ir a nado de Juazeiro a Petrolina, só me arriscava ao percurso Juazeiro/Ilha. Demorei a comer peixe, por dois motivos: O primeiro por admirar a infância piaba, e o outro para obedecer a lei católica de não comer carne na Semana Santa, que era imposta por minha mãe, Dona Helena. Por isso mastiguei naqueles dias, de quarta a Sábado, o importado bacalhau e o nativo surubim.
Não sei se eu gostava mais de olhar do cais para Ilha do Fogo, ou se vê-la de perto pisando na sua areia, mas depois que construíram a ponte, e jardinaram a ilha eu me encanto indo até lá, e passo horas saboreando com os olhos e o coração.

A ilha é um cartão postal que visualizo de olhos abertos ou fechados. E a amo estando aqui em Salvador, mas ao vivo e a cores é melhor até que sorvete de cupuaçu, mel de abelha e chocolate.

O sol ardente ali fica “Light A lua serena que chega cantar como nós namorados em serenatas nas calçadas das nossas namoradas, nos bons tempos em que as fazíamos. As estrelas chegavam a escrever poesia, sem exagero, pergunte a Alsus, pai de pai de Ivete Sangallo, João Gilberto, ou a Valter Santos (que em Juazeiro era Sousa.)

A Ilha do Fogo é do povo, nunca queimou, mas o Exercito está querendo meter a mão grande num patrimônio cultural, e amor dos juazeirenses, mas eu aconselho que o nosso brioso defensor da pátria, continue honrado, e deixe em paz a ilha do nosso amor.

Homens, mulheres, adultos, jovens e crianças, vamos nos dar as mãos e em passeata pacífica, apelarmos para os homens de boa vontade,que existem também no Poder Público, e pedirmos a Deus que mantenha a Ilha do Fogo como a nossa Flor número um e a estrela que nos ilumina aqui da terra.
Luiz Galvão

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Vale a Pena Ver de Novo

Sarau Arte Manha no Beco da Cultura

 Ele merece! Maurício Amaral o amigo de todos, a homenagem foi no Beco da Cultura com a participação de músicos da nova geração da cidade que arrasaram com um som de qualidade. A noite foi de muita alegria, presentes alunos de Maurício, músicos, poetas e muitos Amigos.
 "Maurício Amaral era um cara maravilhoso", "Maurício era um advogado muito culto, gostava de Raul Seixas e amava a vida" o evento foi feito pela Produtora Arte Manha: Juçara Mattos e Nil Vitorino que sempre estão agitando a cidade com seus amigos músicos e poetas. Presente a Diretora do Museu Regional do São Francisco Rosi Costa, a Engenheira Agrônoma Lorena, Vilminha e Nicinha uma grande amiga do homenageado e foram prestigiar o evento. A 4ª Geração da Banda Miragem Edú Bahia fez um maravilho som e mostraram que não estão de brincadeira e fizeram uma grande show. 
 O Beco da Cultura onde aconteceu a  homenagem ao Professor Advogado  amante da poesia e literatura.
 Maria Tereza encantou a todos, Enio do Coletivo da Ilha do Fogo, Seu Pedro que fez um grande discurso, o músico Roberto Possidio, Zinval que tocou a sua gaita mágica e Nil Vitorino que recitou o cordel preferido do Dr. Maurício.
Só o Dr. para reunir tantas personalidades, Seu Pedro trazendo alegria para todos, Julhão um músico com muitas histórias, e os trés Botafoguenses Zinval, Itinho e Derly. Viva a Vida

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ilha do Fogo: Exército Expulsa a População

O que realmente fere mais: O direito da população que perdeu o acesso a ilha...
 Ou  a  atual paisagem composta de soldados armados,  cerca de arame farpado e  cadeados?
A tomada da ilha pelo 72 BIMTZ de Petrolina, pelo  comandante James Corlet dos Santos, na madrugada do dia 03/09/2012, foi uma ato ostensivo de força para expulsar a população que estava na ilha naquele momento e aquela que costuma frequentá-la. Mesmo com “bons modos”, um pelotão de aproximadamente 200 soldados apontou fuzis contra uma população desarmada, usou de tática de combate como se estivesse numa guerra.

Mais tarde, a demonstração de força veio verbalmente, através da imprensa local, pelo comandante James Corlet dos Santos. Ao dizer orgulhosamente da estratégia montada para entrar e dominar a ilha, naquela madrugada, revela a motivação e o peso de um açoite ao direito de livre uso do tradicional bem público.

O filósofo francês Maurice Blanchot disse que “quando há violência, tudo é mais claro, mas quando há adesão talvez haja apenas o efeito de uma violência que se esconde no seio do consentimento mais seguro”. No caso, abusou-se de estratégias movidas por este tipo de “consentimento”. Neste sentido, para não se defrontar com as presumíveis reações da população e com aquilo que poderia ser melhor alternativa, traçou fria e tecnicamente sua expulsão da ilha.

 Decisões como essa de “entregar” a Ilha do Fogo não se dão como deveriam, numa democrática e legítima luta política direta ou embate de ideias. Tem por trás um intrincado jogo de interesses, além de um arranjo burocrático, conforme o termo de entrega da ilha datado de 23 de novembro de 2010, assinado pela Superintendência do Patrimônio da União do Estado de Pernambuco (SPU-PE) e pelo Comando do Exército, por intermédio do 72 BIMTZ de Petrolina. Que forças não populares estão operando para decisão dessa entrega?  Quem tem mesmo poder para sobre a ilha ou quem deve administrá-la? Como foi parar na mão do exército sem que nenhum prefeito, vereador ou segmento da sociedade civil pudesse interferir? Esses esclarecimentos o comandante não deu. E era isso que precisava ser esclarecido e divulgado. 

A justificativa da tomada da ilha do fogo pelo exército, dizendo que é um lugar de drogas, é de causar espanto.  Esse argumento parece de alguém que não quer reconhecer o gesto agressivo de ter cerceado o direito da população e tirado dela o espaço de lazer e encontro da comunidade. A questão das drogas não está “localizada” na Ilha do Fogo. Mesmo se estivesse, é preciso saber se era dever do exército enfrentar o problema. Até onde se sabe as drogas não são um problema militar. É mesmo uma ilusão achar que só tem droga em um lugar, que tomando esse lugar, as drogas somem. Se alguém deu a entender tal coisa, se alguma autoridade disse isso, foi no mínimo um grande equívoco, no máximo, uma desculpa esfarrapada. Cabe às autoridades serem claras sobre essa complicada questão, inclusive mostrando que não se pode resolvê-la apenas fechando um lugar, transferindo o problema de um lugar para outro. Enfim, se alguém teve a ilusão de que a ilha estando nas mãos do exército vai evitar o tráfico das drogas, essa pessoa foi enganada. Afinal, o que está em discussão é outra coisa: o cerceamento do direito de uso da ilha pela povo e não se havia maconheiros debaixo da ponte. E os pescadores, qual a explicação para seu impedimento de permanecer e trabalhar na ilha, cuidando de seu ganha-pão?

As autoridades devem responder pelas suas competências. O termo de entrega da SPU de Pernambuco, descrito na claúsula segunda, que levou o exército a tomar a ilha da população, não previa ali uma ocupação militar. O espaço foi cedido para fins da implantação de uma base de apoio às operações de Revitalização do Rio São Francisco. O que o exército está fazendo não corresponde à finalidade para qual foi solicitado. O que soldados com fuzis empunhados em ameaça à população tem a ver com a revitalização do rio? Que tipo de revitalização pode ser feita sem participação da comunidade e à força? É essa a nova “paisagem” mostrada para a população que passa por ali, além de ampla divulgação em diversos meios de comunicação.

O que há por trás da ação militar na ilha do fogo? A quais interesses está servindo? Quem desvenda para a população o jogo de poder das forças articuladas nesta entrega?

Nossa ilha está transformada em área debase militar, a população impedida de freqüentar. É uma violação dos direitos e princípios constitucionais reconhecida como desvio de finalidade pública. Portanto, está fincada claramente a substituição da paisagem viva por um lugar vazio, sombrio, militarizado.

A ilha (um pedaço da cidade) foi arrancada da população, mas certamente, nenhum poder instituído conseguirá arrancar da mente coletiva a lendária “serpente da Ilha do Fogo”, que entrelaçada em fios de cabelo de Nossa Senhora das Grotas está em alerta defesa da tradição, assim que mais um fio se rompa pelo desrespeito e pelo descuido dos governantes com seu povo e sua cultura.

Lorena de Araujo Melo

Ocupação da Ilha do Fogo pelo Exército

Petrolina & Ilha do Fogo


Segundo Isaac, conversações sobre o domínio da Ilha do Fogo estão avançadas


Thalita Bezerra – Ação Popular

Diante do anúncio da tomada da Ilha do Fogo, um ponto turístico e de lazer de Petrolina e Juazeiro há mais de 40 anos, por parte do Exército Brasileiro, o prefeito Isaac Carvalho (PCdoB), em entrevista ao Jornal AP afirmou que a administração municipal tem se preocupado com o assunto e que Ministério Público já sinalizou alguma possibilidade de resolver o impasse.

“O exército está sensível na discussão e todos nós sabemos que a ilha pertence à união por questões constitucionais. Temos discutido que a ilha está na divisa entre as duas cidades importantes, portanto temos que achar um ponto de equilíbrio para que a sociedade possa usufruir da ilha e que de fato ela tenha os seus devidos cuidados ambientais e de segurança. Já interagimos com o exército, mais é uma sensibilidade do Ministério que inclusive já sinalizou alguma possibilidade de resolver esse impasse”.

Na ocasião, o prefeito disse que não existe nenhuma imposição por ambas as partes: Exercito e Ministério Público. “O exército também está sensível na discussão e não existe nenhuma imposição e sim a de que o exército está cumprindo uma determinação e a gente precisa estar interagindo para ver a melhor formatação, além disso, estamos tento uma discussão conjunta com a população de Juazeiro e Petrolina para que possa de fato ter um melhor equilíbrio e interação”.

Por outro lado, Isaac garantiu que a Prefeitura Municipal já conseguiu autorizações para que as pessoas visitem o local. “A Ilha do fogo tem um valor emblemático para a região por sua historia e o exército assumiu a ilha por uma determinação, mas há sensibilidade por parte do exército no sentido de discutir o melhor formato e a interação da sociedade também com a ilha. Quero destacar que já temos autorizações para a visitação da ilha, além disso, estamos buscando uma forma para que se possa ter a convivência de lazer na ilha nos finais de semana e durantes os feriados”, concluiu.
No açãopopular.net

Brasil & Exército Americano.


Brasil contrata Exército dos EUA para planejar hidrovia no São Francisco
Codevasf pagará R$ 7,8 milhões por projetos para navegabilidade do rio. Exército brasileiro diz não ver risco para a segurança nacional.

Homenagem a Maurício Amaral


Ordem Unida


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

O velho sindicalista e a revolução

Dom José Rodrigues

O Dom da Leitura

Posse de Dom José Rodrigues - Juazeiro da Bahia

2º Bispo de Juazeiro - Dom José Rodrigues


Nota de Falecimento


A diocese de Juazeiro-BA, através de seu bispo diocesano, dom José Geraldo da Cruz, torna pública a triste notícia do falecimento de seu bispo emérito, dom José Rodrigues de Souza, de 86 anos, acontecido às 04h30 da manhã deste domingo (9), no hospital Santa Mônica, em Goiânia (GO).
 Depois de uma cirurgia para tratamento de uma hidrocefalia (acumulação de líquido na cavidade craniana) o bispo teve seu estado de saúde agravado e não resistiu, vindo a falecer na madrugada de hoje.
O corpo, embalsamado, será velado na Igreja Matriz de Campinas de Goiânia onde, na manhã do dia 10, haverá Missa de corpo presente. Os restos mortais de Dom José Rodrigues seguirão, em seguida, para Juazeiro, em companhia de três Padres de sua Congregação.
Dom José Rodrigues será velado na Catedral durante a tarde e a noite do dia 10. Na parte da manhã do dia 11, terça-feira, haverá Missa de Exéquias e seu sepultamento será realizado no cemitério do CTL de Carnaíba do Sertão.
Aproveitamos para manifestar nossa gratidão a Deus pela vida e pelo fecundo ministério episcopal que dom José Rodrigues realizou à frente de nossa diocese por quase trinta anos e também a todos que nestes dias de seu sofrimento uniram-se a nós em oração.
Juazeiro, 09 de setembro de 2012
Dom José Geraldo da Cruz, a.a.
Bispo de Juazeiro

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Coração Civil

ILHA DO FOGO

Foto: Lizandra Martins

A ILHA DO FOGO EM JUAZEIRO

Fotos: Larissa Nascimento

ILHA DO FOGO É OCUPADA PELO EXÉRCITO BRASILEIRO

A partir desta segunda-feira, dia 03 de setembro, o livre acesso da população civil à parte oeste da Ilha do Fogo, entre Petrolina e Juazeiro, está sendo impedido pelo Exército Brasileiro. A data marca o final do prazo de 100 dias, a contar de 24 de maio, para a vigência da imissão de posse do local pelo Exército, por meio do 72º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz). Segundo informação da Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Nordeste ao Jornal Gazzeta do São Francisco, dada na tarde da última quinta-feira (30), “falar em proibição de trânsito de cidadãos na área em questão é prematura e sem fundamento”, no entanto, o blog esteve no local na manhã desta segunda e os membros do 72º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz) já não estavam permitindo o acesso da população conforme comprovam as fotos.Cercas de arame e homens armados compõem o novo visual da Ilha do Fogo entre Juazeiro e Petrolina. Nem mesmo o manifesto do “Coletivo da Ilha” dia passado conseguiu sensibilizar o Exército que cumprindo decisão da justiça federal assumiu integralmente o logradouro público.

Juazeiro da Bahia


sábado, 1 de setembro de 2012


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