quinta-feira, 25 de julho de 2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

As Almas do Cariri, Martinha e Augustinha

Por volta de 1906, era comum passarem pela região famílias fugindo da seca. Uma dessas famílias perambulava nas fazendas próximas a Poções nos arredores do distritos de Juremal, e por onde passavam pediam comida. Mas, os moradores também enfrentavam a seca e, desprovidos de alimentos doavam o que era possível como rapadura e soro do leite que as duas meninas da família do Cariri comiam com umbu verde.
As meninas, que se chamavam Martinha e Augustinha eram admiradas por onde passavam e comparadas com anjos, mas elas tiveram uma forte diarreia e morreram abraçadas embaixo de uma árvore. Os moradores compadecidos sepultaram as meninas e os pais seguiam viagem sem destino, deixando as duas sepulturas marcadas com cruzes de madeira e o nome delas. No dia seguintes, um morador passou no local e ficou surpreso ao ver que entre as sepulturas havia nascido uma roseira e  tinha flores perfumadas. 
A notícia espalhou-se, e as pessoas acreditavam ser um milagres que as meninas mortas pela fome haviam virados Santas. As pessoas começaram a pedir proteção as mesma chamando-as de As Almas do Cariri e o local onde foram sepultadas passou a ser chamados de Covinhas, sendo construídos uma pequenas capela onde as pessoas depositavam os objetos das promessas, então surgiu outro fenômeno que reforçou a fé do povo, ao lado de cada uma das sepulturas nasceu um angico e os galhos dos mesmos eram entrelaçados como braços e lembravam as meninas mortas abraçadas. A capela recebe visitas de várias pessoas que acreditam, fazem promessas e são atendidas pelas Almas do Carirí.
Escola Municipal Raimundo da Cunha Leite - Poções, Juremal
Pesquisa e texto: Profª Edna Evangelista da Silva

domingo, 21 de julho de 2013

O Milagre de Santa Luzia - Documentario


O Milagre de Santa Luzia é uma viagem pelo Brasil que toca sanfona conduzida por Dominguinhos, principal sanfoneiro vivo do país. Entre encontros acompanhados de muita música e reunindo depoimentos dos mais representativos sanfoneiros brasileiros, o filme faz um mapeamento cultural das diferentes regiões do país onde a sanfona se estabeleceu.

A película guarda preciosos registros de importantes personalidades da música popular brasileira, como o poeta Patativa do Assaré, Sivuca e Mário Zan, falecidos pouco tempo depois de sua participação no filme.

O documentário, que marca a estreia de Sérgio Roizenblit na direção de um longa-metragem, foi vencedor do Candango de Melhor Trilha Sonora e do Prêmio Vagalume de Melhor Filme no 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Há mais de 30 anos sem viajar de avião, Dominguinhos conduz sua caminhonete pelas diversas regiões onde a sanfona ganhou destaque e onde surgiram seus maiores intérpretes. A série busca compreender o universo do instrumento em cada uma dessas localidades: o nordestino e sua saga de retirante, a partida e o desejo de um dia voltar; o pantaneiro e sua atitude contemplativa, conectada ao tempo da natureza; o gaúcho e sua ode às tradições, o orgulho pela terra natal; e o paulista que, dividido entre a cultura caipira tradicional e o cosmopolitismo da metrópole, cria um estilo no qual todas as tradições estão presentes. A popular sanfona ganha diferentes nomes, conforme a região: acordeão, pé de bode, oito baixos, fole e gaita, entre outros. Musicalmente, o instrumento se caracteriza como capaz de traduzir as mais variadas culturas, seus diferentes povos e tradições.

sábado, 20 de julho de 2013

Alunos desconhecem como funciona a pontuação do Enem

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A maior parte dos estudantes tem dúvidas sobre como funciona a pontuação final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo pesquisa divulgada pelo Ibope, feita pelo painel Conectaí, com 1.953 usuários que navegaram no site do Guia do Estudante, entre 4 e 9 de junho, 86% dos estudantes entendem mais ou menos ou não entendem como são pontuados.  

O levantamento mostra que 62% dos estudantes entendem mais ou menos como funciona a pontuação, 24% não entendem e 14% entendem muito bem. A pesquisa mostra também que 23% dos estudantes desconfiam do sistema de correção do exame, 20% não confiam nem desconfiam e pouco mais da metade, 58%, dizem confiar nas correções.

Todos os anos, o Enem é alvo de processos judiciais. Especialistas e estudantes dizem que a desconfiança e o desconhecimento vêm da falta de transparência na divulgação dos resultados.

O especialista em Enem e presidente de honra do Cursinho Henfil de São Paulo, Mateus Prado, explica que a nota do Enem é dada por desvio padrão. Dessa forma, mesmo que um estudante acerte o mesmo número de questões que outro estudante, isso não garante que eles tenham a mesma pontuação.

“Primeiro todas as provas são corrigidas, depois verifica-se a porcentagem de estudantes que acertaram uma questão ou outra. Aqueles que erram questões que a maioria acerta têm a pontuação reduzida, pois é esperado que tenham esse conhecimento. O que acontece é que aqueles que acertaram muito ficam com a impressão que tiraram uma nota menor e a grande maioria acredita que tirou mais do que acertou".

Prado diz que o sistema é melhor para que seja avaliado o conhecimento do estudante, mas também mais complexo. Outra dificuldade é a falta de transparência: mesmo que o aluno saiba fazer os cálculos ele não consegue, por não ter disponíveis todas as variáveis.

“Só quem tem conhecimento das questões consideradas fáceis, médias ou difíceis é o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - responsável pelo exame]. Mesmo que os alunos soubessem como é feito o cálculo, não conseguiriam fazer e isso causa muita indignação”, diz uma das diretoras do 3º ano do Pré-Vestibular Charles Darwin, de Vitória e Vila Velha (ES).

Segundo ela, a falta de transparência também na correção das redações faz com que um baixo percentual confie nas correções. “Esse índice deveria ser não 58%, mas 80%, 90%. Levada para um universo mais amplo, a pesquisa mostra que de 6 mil inscritos no exame, pouco mais de 3 mil confiam nas correções”.

A estudante Thais Bastos se sentiu injustiçada com as correções e levou o caso à Justiça no último exame. “Ninguém sabe explicar direito a pontuação”, disse. Ela reclama da “ausência da possibilidade de revisão de qualquer parte da prova”. Segundo a estudante, caso pudessem ser revisitadas questões pontuais poderiam ser aperfeiçoadas, o que não é possível conhecendo-se apenas a nota final.

O também estudante Ricardo Bolelli disse que teve aulas no cursinho sobre como a nota do Enem é calculada. Mesmo assim decepcionou-se quando veio o resultado. Ele obteve uma nota maior no segundo ano, quando fez a prova apenas para treinar. Na ocasião, ele acertou 130 questões. “A nota foi maior do que a do Enem que fiz no meu terceiro ano do ensino médio e acertei 150 questões da prova. Vivemos a realidade da prova. Presenciamos casos que nos fazem perder a fé no exame. Pessoas que acertam 20 questões a menos e mesmo assim tiram notas maiores”.

Thais e Ricardo também reclamaram da correção das redações. “Todo ano o Ministério da Educação (MEC) vem com inovações que teoricamente garantirão correções mais justas, mas não é isso que vemos na prática”, diz Ricardo.

O Inep considera positivo o fato de quase 60% dos estudantes confiarem na correção e apenas 23% desconfiarem.  Além disso, a autarquia informa que são disponibilizados vários canais para que os estudantes tenham acesso a informações do exame. O Inep cita o espaço virtual do Enem; o próprio edital, que informa os critérios utilizados na correção da prova objetiva e da redação, assim como esclarecimentos sobre o cálculo da nota final do exame; o site do Inep; além do atendimento pelo telefone 0800 61 61 61 ou pelo espaço virtual da autarquia.

Em relação à correção das redações, o MEC fez vários ajustes para o Enem 2013. A expectativa é que o processo seja mais rigoroso e ainda mais confiável. Entre as medidas, brincadeiras não serão toleradas e os corretores terão mais horas de treinamento. 

A pesquisa do Ibope mostra ainda que a maioria dos que responderam à pesquisa, 73% vão usar o Enem para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona candidatos a vagas de instituições públicas de ensino superior -, 44% usarão o Enem também para concorrer a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) - em instuições particulares de ensino superior - e 27% para obter um financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O Enem de 2013 recebeu número recorde de inscrições, 7.173.574. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro.

Edição: José Romildo

Juazeiro & Distritos

Gilberto Gil - "Um Sonho" / Xingu +23


"Um sonho", canção de Gilberto Gil de 1977, gravada no CD "Parabilcamará" em 1992, voltou a circular com força na internet em meados de 2012, um pouco antes da Conferência da ONU sobre Sustentabilidade -- a Rio + 20 --, por sua dramática atualidade. Simpatizante da luta das populações afetadas pela construção da usina de Belo Monte no "rio da diversidade nacional", Gil gentilmente cedeu a música para que se tornasse uma espécie de hino do encontro Xingu +23, onde ribeirinhos, pescadores, indígenas, agricultores e outros impactados se unem para resistir à hidrelétrica. Para saber mais sobre o evento, que acontece de 13 a 17 de junho de 2012, entre no site http://www.xinguvivo.org.br/x23/

domingo, 14 de julho de 2013

Juazeiro recebe quadra poliesportiva no dia do seu aniversário

Por Anna Monteiro / SEDUC

A programação de eventos do dia de aniversário da cidade (15 de Julho) iniciará às 9h, com o hasteamento das bandeiras, que, excepcionalmente este ano, acontecerá no bairro Tabuleiro por ocasião da entrega da primeira quadra poliesportiva coberta, de um pacote de 15 conquistadas pelo município junto ao Governo Federal. 

Após o ato solene e a entrega do novo equipamento esportivo, acontecerá a apresentação de fanfarras das Escolas Municipais Terezinha Ferreira, Guiomar Lustosa e Colégio Paulo VI, que sairão de pontos distintos do bairro e se encontrarão na quadra, e em seguida será realizado, também no local, um circuito esportivo envolvendo alunos da Escola Municipal Terezinha Ferreira Oliveira. 

A entrega da quadra poliesportiva coberta, denominada “Seu Heleno”, marca o início de um novo momento para o esporte de Juazeiro, que contava apenas com as quadras do Ginásio de Esportes Aloísio Viana e a do CAIC e passou mais de 20 anos sem construir um equipamento do tipo. Essa realidade começou a ser transformada no ano passado com a entrega do Ginásio do Paulo VI e com a recuperação de quadras comunitárias, como a do Jardim Primavera e Quidé. 

Os recursos para a construção das 15 novas unidades de alto padrão são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), por meio do projeto Proinfância (que também beneficiou o município com 18 Escolas de Educação Infantil). Nas últimas semanas, o prefeito Isaac Carvalho tem relembrado nas inaugurações que Juazeiro foi a cidade que teve o maior número de projetos como esse aprovados no Brasil e que na época da assinatura dos convênios em Brasília, falou em nome de todos os prefeitos do país. 

Além da quadra do Tabuleiro, ainda este mês (dia 23) será inaugurado mais um equipamento esportivo igual no bairro Itaberaba. As outras 13 quadras restantes beneficiarão as seguintes localidades: Projeto Maniçoba – NH II; Alto da Aliança; Projeto Curaçá – CAJ; Projeto Curaçá – NH III; Projeto Maniçoba – Vila Santa Inês; João Paulo II (2 unidades); Projeto Curaçá – NH I; Antônio Guilhermino; Itamotinga; Lagoa – Salitre; Jardim Flórida e Quidé.

Juazeiro

Escola do município com maior IDEB ganha reforma, ampliação e climatização

Por Anna Monteiro / SEDUC

A história da Escola Municipal Carlos da Costa Silva, localizada no bairro Country Club, é de superação e serve de exemplo a toda Rede Municipal de Ensino, por conta do seu excelente desempenho na aprendizagem desde 2009, alcançado pelo trabalho integrado da equipe e de todo o suporte pedagógico, humano e didático da Secretaria de Educação e Esportes de Juazeiro.

A deficiência na estrutura física da escola foi sobreposta pela vontade e comprometimento dos profissionais, que sempre contaram com o apoio dos pais e do governo municipal, que acaba de presentear a unidade de ensino com reforma, ampliação e climatização. A Carlos da Costa Silva a partir desta sexta-feira (12) tem um desafio ainda maior, o de ir além dos seus limites e provar que a somatória de ações convergem para o bom desempenho do aluno.
 Na manhã de hoje, durante o ato solene de entrega da obra, os educadores expressaram toda a satisfação pelo reconhecimento ao trabalho desenvolvido e pela conquista, que, segundo eles, fará a diferença. “Conseguimos ótimos resultados mesmo com os problemas físicos da escola, que incluíam a falta de forro, rachaduras nas paredes e buracos no piso. Imagine agora com essa escola toda bonita, reformada, ampliada, climatizada e com laboratório de informática amplo? Sem dúvida, nossa dedicação será ainda maior”, refletiu a gestora Maria Mônica Neres.

A professora Maria Evânia Galvão confirmou que os educadores estão ainda mais estimulados. “A gente trabalhava em uma casinha velha, parecendo aquelas construções do interior, mas com a obra nós ganhamos o suporte adequado à nossa dedicação. Portanto, nossa autoestima está muito maior”, destacou. Quem também gostou da novidade foram os alunos, como Jaislane dos Santos de 10 anos, que estuda na unidade de ensino desde a pré-escola. “A escola está bonita, tem ar condicionado, as carteiras são bem mais confortáveis e assim fica melhor estudar”, contou.

Feliz com a novidade, Carmem Lúcia da Costa (conhecida carinhosamente como Carminha) viúva do homenageado, falou em nome da família. “O resultado ficou belíssimo e só tenho a agradecer ao prefeito Isaac Carvalho pela iniciativa de renovar esta escola. Tenho certeza que Carlão está contente, seja onde estiver, e sei que lá do alto ele também tem dado sua contribuição aos professores, que são responsáveis por esse desempenho tão notável”, destacou. Todos os outros oradores, como o presidente da APLB – Sindicato, Antônio Carlos, e o chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucionais da Bahia, Pedro Alcântara, fizeram referência à pessoa de Carlos da Costa Silva, que escreveu dignamente sua história na educação, na política e nas causas sociais.
O Secretário de Educação e Esportes, Clériston Andrade, por exemplo, ressaltou a referência moral, intelectual e de produção acadêmica de Carlão (como era conhecido), que emprestou o nome à instituição de ensino. “Nada melhor do que a lembrança de um grande guerreiro da educação para abençoar uma escola modelo do município”, ratificou. Clériston também destacou a importância de uma educação pública de qualidade e o poder libertador dessa conquista sobre os indivíduos, dizendo que “o momento é de alegria e de comemoração por mais uma obra que serve, de forma eloquente, ao processo de ensino/aprendizagem”.

O prefeito Isaac Carvalho também ressaltou a bela escolha do nome de Carlos da Costa Silva e fez outros anúncios para a educação de Juazeiro. “Estamos hoje entregando a 27ª escola climatizada do município e comemorando o desempenho de 5.6 desta unidade de ensino no IDEB de 2011. Nossa expectativa é de que em breve a Carlos Costa atinja a meta de 6.0, prevista apenas para 2021 no Brasil, e que muitas outras escolas da Rede Municipal possam se destacar dessa maneira. Estamos trabalhando para que nessa gestão possamos atingir 100% da Rede com a climatização e para implantar mais 10 Escolas de Tempo Integral no município, entre outras ações. Esse é mais um presente que nós damos a Juazeiro no mês do seu aniversário e até o dia 23 teremos a entrega de outras obras importantes”, finalizou.

sábado, 13 de julho de 2013

O Renascimento Cultural e as Reformas Religiosas


No canaldasvideoaulas

Mestres do Renascimento

A Última Ceia - Leonardo da Vinci
Gioconda ou Noma Lisa, Leda e o cisne - Leonardo da Vinci
Michelangelo: A criação de Adão. Capela Sistina
Davi, Pietá e Moiséa - Michelangelo
O nascimento de Vênus - Sandro Botticelli
A primavera - Sandro Botticelli
Cristo Abençoando,  Retrato de Elisabetta Gonzaga - Rafael

Renascimento Cultural


Origens e caracteriticas do Renascimento Cultural com o professor cenecista Renant Araujo Morais
No TV CNEC

São Paulo recebe mostra com obras expressivas do Renascimento italiano

Cristo Abençoando (1506), Rafael
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Conhecer um pouco da Itália e de seu rico acervo artístico, sem deixar o Brasil, e de forma gratuita. Esta é a proposta da exposição Mestres do Renascimento: Obras-Primas Italianas, aberta hoje (13) na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo. A mostra traça um panorama do Renascimento, um dos principais movimentos artísticos da história da humanidade.

Até 23 de setembro, poderão ser vistas 57 obras de artistas como Rafael, Ticiano, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Tintoretto, entre outros. São pinturas, esculturas e desenhos dos mais importantes mestres do movimento, que marcou os séculos 15 e 16, principalmente na Itália. A exposição abrange o período compreendido entre 1420 e 1540.

O Renascimento é um movimento caracterizado pela volta à arte clássica, focado nos princípios de valorização da natureza e do racionalismo. A arte do período é marcada pelos ideais de perfeição, naturalismo, simetria e harmonia e por uma grande influência de temas religiosos.

“A exposição é inédita e traz, pela primeira vez à América Latina, um acervo que é considerado patrimônio mundial. É um acervo composto por obras provenientes de cerca de 30 instituições italianas”, disse o gerente-geral do CCBB em São Paulo, Marcos Mantoan, em entrevista à Agência Brasil. As obras expostas, em sua maioria, são consideradas ícones e nunca tinham saído da Itália.

Os curadores são a historiadora de arte Cristina Acidini e o estudioso do Renascimento Alessandro Delpriori. A mostra é dividida em seis núcleos – a ideia é mostrar como o Renascimento se manifestou em seis regiões italianas, explicou Mantoan. A primeira é a região de Florença, tema dos trabalhos expostos no quarto andar, entre eles, o Cristo Benedicente (Cristo Abençoando, de Rafael). O terceiro andar é dedicado a Roma. Já o segundo andar está dividido em quatro espaços: Urbino, Milão, Ferrara e Veneza. Segundo Mantoan, a exposição tem também o objetivo de mostrar como o movimento se manifestou nessas regiões da Itália.

O CCBB espera que a mostra sobre o Renascimento atraia ainda mais gente que a do Impressionismo, realizada no ano passado, com as pessoas enfrentando filas de até quatro horas para ver as obras. “A exposição sobre o Impressionismo foi um precedente extremamente importante, por tudo o que conseguimos oferecer à sociedade brasileira. Recebemos, naquele período, 325 mil pessoas em dois meses, o que deu uma média diária de 6 mil pessoas no CCBB. Agora, a expectativa está em torno de 350 mil pessoas”, disse Mantoan.

Para receber todo esse público, o CCBB aumentou o número de funcionários e lançou a primeira edição da Virada Renascentista, com o complexo aberto das 15h de hoje até as 21h de amanhã (14), informou o gerente da instituição, que não descartou a formação de filas para a exposição. “Vamos tentar minimizar o impacto das filas, mas com certeza, alguma fila o público vai enfrentar.”

Depois de São Paulo, a exposição seguirá para Brasília, onde ficará de 12 de outubro a 6 de janeiro do próximo ano. Mais informações podem ser obtidas no site do CCBB.

Edição: Nádia Franco

Os Tempos Modernos e o Renascimento


No TelecursoNovo

domingo, 7 de julho de 2013

Programa Mais Cultura nas Escolas

Os ministérios da Cultura e da Educação, prorrogaram para até 10 de agosto, o prazo para as inscrições no Programa Mais Cultura nas Escolas. O Programa, desenvolvido em parceria pelo dois ministério, está recebendo inscrições de todo o país de projetos de atividades culturais que serão desenvolvidas em parcerias com escolas públicas que integram os Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador do Ministério da Educação.

O Programa, que terá investimento de R$ 100 milhões em 2013 para financiar 5 mil projetos, prevê o desenvolvimento das atividades - que poderão acontecer dentro ou fora da escola - durante o ano letivo, por no mínimo 6 meses. Cada projeto terá entre R$ 20 mil e R$ 22 mil de recursos, calculados conforme o número de alunos matriculados na escola. O recurso deverá ser investido na  contratação de serviços culturais relacionados às atividades artísticas e pedagógicas.

O Mais Cultura pretende potencializar processos de ensino e aprendizado por meio da democratização do acesso à cultura e da integração de práticas criativas e da diversidade cultural brasileira à educação integral.

Inscrições

Todas as escolas públicas do Mais Educação e Ensino Médio Inovador, contempladas em 2012, além de artistas e iniciativas culturais, poderão inscrever e enviar projetos do Mais Cultura nas Escolas via SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação) -http://simec.mec.gov.br/  . O processo de avaliação será conduzido pelo MinC e pelo MEC.



Webconferências

Com o objetivo de esclarecer dúvidas e ajudar no processo de inscrições e adesão ao Programa Mais Cultura nas Escolas, o Ministério da Cultura está realizando uma série de webconferências. As duas primeiras foram realizadas no último dia 27 e teve como público alvo os Pontos de Cultura e os museus, que integram os segmentos e atividades culturais que poderão ser desenvolidas fora da escolas.

A próxima webconferência será realizada no dia 08 de julho e será dirigida aos secretários de Cultura e Educação dos governos estaduais e municipais. A expectativa é que cerca de 200 secretários participem do evento.

E finalmente, no dia 12, a partir das 16h30, o Ministério da Cultura fará uma webconferência com a participação de toda a sociedade civil, incluindo artistas das várias áreas da cultura, mestres e mestras da cultura popular, brincantes, gestores de espaços culturais, pontos de memória, pontos de cultura, entidades e fóruns representantivos de segmentos da cultura.

O Link das webconferências será disponibilizado, na data e horário programados, pelo banner do Mais Cultura nas Escolas no site do MinC. 

 Serviço:

Webconferências sobre o Programa Mais Cultura nas Escolas

Data: 08/07/2013
Hor.: 11hs
Público: secretários de educação e cultura dos estados e municípios

Data: 12/07/2013
Hor.: 16h30
Público: sociedade civil em geral

 Mais Informações: www.cultura.gov.br/maisculturanasescolas.

Dúvidas: maisculturanasescolas@cultura.gov.br.

 (Texto: Heli Espíndola, Comunicação/SPC)
(Fotos: Arquivo Interações Estéticas/Funarte)


Ranking traz ocupações com os maiores salários

Pesquisa lançada nesta quarta-feira, 03, em Brasília, traça tendências do mercado de trabalho

A Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea realizou um mapeamento sobre as ocupações de nível técnico e superior que mais geraram empregos e tiveram os maiores ganhos salariais entre os anos de 2009 e 2012 em todo o país.

Produzido pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea Aguinaldo Nogueira Maciente e Paulo A. Meyer M. Nascimento, e pelo bolsista Lucas Rocha Soares de Assis, o trabalho se apoiou nos dados mensais fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As profissões consideradas na pesquisa foram extraídas das famílias ocupacionais da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

No período analisado, foi gerado, no Brasil, um total de 402.490 postos de trabalho para técnicos de nível médio. As oito carreiras que mais geraram vagas foram responsáveis, em conjunto, por três em cada quatro contratações de técnicos, entre 2009 e 2012.
A área da ciência da saúde humana – técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos em próteses ou em imobilizações ortopédicas, técnicos em odontologia, técnicos em óptica e em optometria e tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas – foi a que mais viu expandir as oportunidades de emprego. A cada 100 novos empregos para técnicos de nível médio, entre 24 e 25 foram preenchidos por essa categoria.

Já para formações de nível superior, foram gerados, no período, um total de 304.317 postos de trabalho. Desses, 16,3% empregaram analistas de tecnologia da informação, profissão que registrou a maior expansão em termos de geração líquida de empregos. A segunda ocupação de nível superior que mais teve postos de trabalho criados foi a de enfermeiros(as) e afins: 9 a cada 100 contratações foi para esse tipo de profissional.
Ganhos salariais
A pesquisa aponta que entre as ocupações com maiores ganhos salariais ao longo do período, predominam aquelas típicas do setor público, além de médicos, algumas especializações de engenharia e arquitetura, pesquisadores em engenharia e em ciências da agricultura e algumas especializações de professores do ensino superior.

Para o nível técnico, as ocupações que registraram maiores ganhos de remuneração foram os técnicos em operação de câmara fotográfica, de cinema e de televisão (com aumento real de 51,1% nos salários), os técnicos de inspeção, fiscalização e coordenação administrativa (aumento de 41,6%) e os técnicos em laboratório (29,3%).
Os estudos apresentados estão na edição especial do boletim Radar - Tecnologia, Produção e Comércio Exterior.



Outros Viram

Em novo projeto, Suassuna conta histórias sobre Brasil esquecido

Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Está aberta uma nova temporada de arte e cultura com o escritor paraibano Ariano Suassuna, que está rodando o Brasil com seu novo projeto, Arte como Missão. Nele, presenteia o público com uma aula-espetáculo, em que conta uma série de histórias e transporta os espectadores para um Brasil genuíno, simples e intacto.

Com a voz trêmula, justificada por seus 86 anos de idade, e certo tom de pureza em cada frase, como se nunca tivesse saído do sertão da Paraíba, onde passou parte da infância, Suassuna se apresentará para milhares de pessoas em seis cidades. A primeira parada foi em Brasília e lotou o Teatro Nacional. No dia 18 de julho, o Arte como Missão desembarca em Fortaleza. As paradas seguintes serão: Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba e São Paulo.

“Eu acho que tenho a obrigação de mostrar ao povo uma alternativa para essa arte de quarta categoria que anda se espalhando por aí, corrompendo o gosto do nosso povo, procurando nivelar tudo pelo gosto médio”, disse o ocupante da cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Suassuna diverte o público e exalta um talento esquecido, ou sequer sabido, por muitos. “O povo brasileiro tem uma habilidade extraordinária para inventar as histórias mais valiosas do mundo. Para fazer O Auto da Compadecida, minha peça mais conhecida, me baseei em histórias do povo brasileiro”, contou.

O projeto vai além da aula-espetáculo. O Arte como Missão traz um pacote cultural multimídia. Além dos palcos, Suassuna pode ser apreciado em um ciclo de filmes dedicados à sua obra e visto na exposição fotográfica O Decifrador, de Alexandre Nóbrega.

“[…] Vejo que talvez só eu mesmo pudesse fazer uma coletânea como esta, em que o autor de O Auto da Compadecida é flagrado na vida inusitada de homem comum, um esboço do seu universo particular”, diz Nóbrega, no texto de introdução da exposição.

Genro de Suassuna, Nóbrega acompanha o escritor há dez anos e viaja com ele pelo Brasil para cumprir compromissos. Artista plástico, se valeu de uma máquina fotográfica para registrar diversos momentos da rotina de Suassuna, ou algo próximo disso. Afinal, é difícil conhecer alguém que frequentemente utilize como escritório a Caatinga nordestina, em frente à uma gigantesca formação rochosa, adornada por pinturas rupestres.

De acordo com Nóbrega, seu sogro não sabia que o livro O Decifrador, que deu origem à exposição, estava sendo feito até vê-lo pronto. “Ele ficou muito surpreso, pois não estava a par da confecção do livro, mas não ficou desconfortável com a ideia, ele não é tímido. Sua relação com as pessoas é muito boa, desde quando se tornou professor”, explica Nóbrega. “Por conta do grande assédio, Ariano só não faz duas coisas que gostaria. Ir à missa e ao estádio de futebol”, completa.

O Brasil a ser percorrido pelo escritor nos próximos meses vive um caldeirão político e social. Milhares de pessoas estão indo às ruas para exigir melhoras dos serviços públicos, mostrar a força do poder popular. Na estreia do projeto, em Brasília, Suassuna não teceu comentários a respeito. Mas relembrou episódio da história nacional, quando a sociedade também estava ávida por mudanças.

“Eu acho que Canudos é o episódio mais significativo da história brasileira”, disse, referindo-se à Guerra de Canudos, quando uma pequena comunidade, no interior da Bahia, lutou incansavelmente contra o Exército no final do século 19. Composta por sertanejos pobres e ex-escravos, o povo de Canudos derrotou os militare em três batalhas, se fazendo notar e entrando para a história do país, como reforça o escritor. “Quem não entende Canudos, não entende o Brasil”.

Edição: Carolina Pimentel

quarta-feira, 3 de julho de 2013

MAIS CULTURA NAS ESCOLAS - Perguntas e Respostas - Dúvidas Mais Frequentes

 1- O que é "Mais Cultura nas Escolas"?

O PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS consiste em iniciativa interministerial firmada entre os Ministérios da Cultura (MINC) e da Educação (MEC), que tem por finalidade fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas contempladas com os Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador em 2012 e experiências culturais e artísticas em curso nas comunidades locais.

 2 - Quais os objetivos do Programa Mais cultura nas Escolas?

* Reconhecer e promover a escola como espaço de circulação e produção da diversidade cultural brasileira.
* Contribuir com a formação de publico para as artes e ampliar o repertório cultural da comunidade escolar.
* Desenvolver atividades que promovam a interlocução entre experiências culturais e artísticas e o projeto pedagógico da escola pública.
* Promover, fortalecer e consolidar territórios educativos, valorizando o diálogo entre saberes comunitários e escolares, integrando na realidade escolar as potencialidades educativas do território em que a escola está inserida.
* Ampliar a inserção de conteúdos artísticos que contemplem a diversidade cultural na vivência escolar, assim como o acesso a diversas formas das linguagens artísticas.
* Proporcionar o encontro da vivência escolar com as manifestações artísticas desenvolvidas fora do contexto escolar.
* Promover o reconhecimento do processo educativo como construção cultural em constante formação e transformação.
* Fomentar o comprometimento de professores e alunos com os saberes culturais locais.
Integrar experiências artísticas e culturais locais no projeto político pedagógico das escolas públicas, contribuindo para a ampliação do número dos agentes sociais responsáveis pela educação no território.
* Proporcionar aos alunos vivências artísticas e culturais promovendo a afetividade e a criatividade existentes no processo de ensino e aprendizagem.
3 - Como elaborar um projeto?
Tanto as escolas como artistas e espaços culturais devem buscar na elaboração do projeto promover o encontro de iniciativas culturais e projetos pedagógicos de escolas públicas de todo o Brasil. 

4 - Quais tópicos deverão ser detalhados no Plano de Atividade Cultural da Escola?

O Plano de Atividade Cultural da Escola deverá ser construído e apresentado segundo aspectos qualitativos (conceituais, metodológicos) e quantitativos (cronograma, número de envolvidos, orçamento), respectivamente nomeados no SIMEC por "Descrição do Plano de Atividade Cultural" e "Plano de Trabalho Detalhado". Todos os projetos deverão estruturar-se a partir dos seguintes tópicos/ campos, a serem acordados entre iniciativa cultural e escola e, posteriormente, no ato da inscrição, preenchidos no SIMEC:
Descrição do Plano de Atividade Cultural

* Eixos Temáticos: Assinalar um ou mais eixos temáticos em diálogo com o Plano de Atividade Cultural da Escola.
* Objetivo Geral (até 3.000 caracteres): Neste campo abordar o que o projeto como um todo quer alcançar, mobilizar ou proporcionar à escola e/ ou à comunidade em que ela está inserida. Deve expressar o que se quer alcançar no longo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de duração do projeto. A realização do Plano de Atividade Cultural, ou de cada uma de suas partes não pode ser vista como fim em si mesmo, mas como um meio para alcançar um objetivo maior. Por exemplo: práticas em uma linguagem artística (teatro, audiovisual, música, etc.) podem ser estratégia para provocar interesse e envolvimento dos participantes em relação à realidade que os cerca. Desse modo, vivenciar a prática da linguagem artística é um objetivo específico para alcançar outro objetivo, geral, que pode ser, por exemplo, promover a apropriação da localidade por parte de seus moradores.
* Justificativa (até 2.000 caracteres): Descreva o contexto e a realidade sociocultural e econômica da comunidade em que a escola está inserida e justifique a importância do desenvolvimento do projeto. Fale sobre as peculiaridades da escola, da iniciativa cultural parceira e do público a que se destina o projeto.
* Metodologia: Descrever como a ação será desenvolvida, respondendo os seguintes tópicos/ campos:
* O que será desenvolvido (2000 caracteres)
* Como será desenvolvido (2000 caracteres)
* Haverá envolvimento da comunidade local (moradores, estabelecimentos comerciais, espaços públicos, espaços coletivos diversos que se encontram entorno da escola) com o projeto? Assinalar "Sim" ou "Não". Em caso positivo preencher o campo "Descreva como" (1500 caracteres).
* Qual a relação entre o projeto proposto e o projeto político pedagógico da escola? (2000 caracteres)
* Haverá produto ao final desta parceria entre a escola e a iniciativa cultura parceira? (exposição, vídeo, peça teatral, etc.) Assinalar "Sim" ou "Não". Em caso positivo preencher o campo "Descreva o Produto:" (1500 caracteres).
* Estimativa de Pessoas Envolvidas (caracteres numéricos): Detalhar número de Estudantes, Professores, Familiares e Pessoas da Comunidade envolvidas no projeto. O preenchimento dos campos é obrigatório, por isso, se não houver participações esperadas para um ou mais desses atores, é preciso digitar o número "0", para que o sistema grave corretamente os dados registrados.
* Resultados Esperados (até 1.000 caracteres): Descrever quais são resultados que se espera alcançar por meio das atividades.
* Cronograma de Ação: O cronograma complementa o que foi exposto no item metodologia. Nesse campo deverão ser cruzadas atividades (preenchidas na coluna "O que?") e o período (assinalar colunas dos meses: Jan/ Fev/  Mar, etc.) pelo período mínimo de 6 (seis) meses letivos, ainda que não consecutivos, a contar do mês da efetivação do repasse de recursos.
* Previsão Orçamentária: Descrever quanto será gasto em cada uma das rubricas, numeradas abaixo. Entre elas está o pagamento da iniciativa cultural parceira. O valor repassado a cada escola, entre R$ 20 e R$ 22 mil reais, será previamente calculado pelo SIMEC de acordo com o número de alunos matriculados na escola (ver Capítulo 1, tópico 1.6: "Qual o valor a ser destinado a cada escola, como será repassado e em que deve ser empregado?"). A escola deve se comprometer com a gestão compartilhada de ações e recursos; durante a construção do Plano de Atividade Cultural deve ser acordado o valor e a periodicidade do pagamento à iniciativa cultural parceira. Os gastos com bens de capital (equipamentos permanentes como, por exemplo, computadores e outros maquinários) não podem ultrapassar 20% (vinte por cento) do valor total do projeto. As rubricas são: I. aquisição de materiais de consumo; II. contratação de serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas; III. contratação de serviços diversos relacionados às atividades culturais; IV. locação de instrumentos, transporte, equipamentos; e V. aquisição de materiais permanentes..res).é 3.000 caracteres)
* PARA CONCLUIR : Ao concluir o preenchimento de cada aba o  usuário deverá clicar no botão "Gravar", sempre localizado ao final da tela, para que o sistema arquive o preenchimento dos campos. Esse procedimento deverá ser aplicado em todas as abas, com exceção à última, "Termo de Parceria". O sistema não acumula dados para envio à avaliação. Ele arquivará sempre a última informação salva, sem permitir a duplicação de parceiros. Uma vez preenchidas todas as abas e assinalado o aceite da aba Termo de Parceria, a escola deverá certificar-se de que as informações foram salvas, em cada uma delas. Isso feito será exibido, na aba "Termo de Parceria", um fluxograma indicado o estado do projeto nos trâmites necessários à avaliação. Ao final do preenchimento esse fluxograma deverá indicar que o projeto está sob avaliação da Secretaria Municipal, Estadual ou Distrital de Educação, primeiro passo do processo de avaliação. As Secretarias Municipais, Estaduais ou Distritais deverão validar os projetos inscritos no SIMEC e encaminhá-los à avaliação MinC/ MEC. Os recursos serão repassados aos projetos aprovados na duas etapas conforme os trâmites definidos pelo próprio PDDE/ FNDE.
5 - Quem poderá participar ?
Artistas, grupos e mestres de cultura popular e tradicional, arte educadores, cinemas, pontos de cultura, museus, bibliotecas e outros agentes culturais agora podem elaborar Planos de Atividade Cultural em parceria com escolas públicas em todo o país, dialogando com seus projetos pedagógicos. Podem participar iniciativas culturais representadas por pessoa física ou jurídica.

6 - Quais atividades deverão ser desenvolvidas?

O Plano de Atividade Cultural pode ser composto das mais diversas linguagens artísticas (música, audiovisual, teatro, circo, dança, artes visuais, etc.) e/ ou manifestações da cultura (tradição oral, rádio, culinária, mitologia, vestuário, internet, mímica etc.). Não há formas preestabelecidas para as atividades; a criatividade e a inovação devem ser incentivadas.

7- O que deve propor os projetos?

 * Dialogar com o projeto pedagógico da escola, evidenciando as trocas de experiências entre os parceiros, bem como as respectivas contribuições potenciais de cada um à realização do Plano de Atividade Cultural;
*  Dialogar com pelo menos um dos eixos temáticos propostos pelo "Mais Cultura nas Escolas";
* Desenvolver processos artísticos e culturais contínuos, podendo ser realizadas dentro ou fora do espaço escolar, em comum acordo entre os parceiros, iniciativa cultural e escola;
* Contribuir para a promoção e reconhecimento de territórios educativos, valorizando o diálogo entre saberes escolares e comunitários e a integração de espaços escolares com
espaços culturais diversos (equipamentos públicos, centros culturais, bibliotecas públicas, pontos de cultura, praças, parques,museus e cinemas).

8 - As atividades do Programa Mais Cultura, deverão acontecer  em horários diferentes ao do Mais Educação ou dentro do horário que a escola trabalha as oficinas do PME?

Os projetos serão construídos conjuntamente entre escola e iniciativa cultural parceira desta forma o desenvolvimento das atividades com os estudantes e a comunidade também será uma deliberação conjunta levando em consideração a disponibilidade dos parceiros, equipe escolar, infraestrutura (local adequado), periodicidade, horários e etc.

9 - Quem poderá ser o Coordenador do Projeto no Programa Mais Cultura nas escolas?

Poderá assumir esta função qualquer professor da escola, preferencialmente o professor de artes que se identifique com o projeto, ou o professor comunitário do Programa Mais Educação, pois não haverá recursos adicionais para a remuneração desse coordenador na ocupação desta função, considerando que o Professor comunitário é uma contrapartida da Secretaria Municipal de Educação para adesão ao Programa Mais Educação. É a pessoa física, ligada ou não ao quadro de servidores da escola, que acompanhará todo o desenvolvimento do Plano de Atividade Cultural da Escola. 
O coordenador (a) é escolhido em comum acordo entre a escola e iniciativa cultural parceira.

10 - Como será remunerado o artista ou iniciativa cultural participante do Projeto na escola?

Está previsto 80% do recurso para custeio, onde podem ser pagos as despesas com: aquisição de materiais de consumo; contratação de serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas, contratação de serviços diversos, locação de instrumentos, transporte, equipamentos; bem como está previsto 20% do recurso para despesas de capital para:  aquisição de materiais permanentes e equipamentos
11 - O artista ou iniciativa cultural poderá ser algum monitor que já atua no Programa Mais Educação?

Sim, desde que este monitor seja um artista ou iniciativa cultural que tenha um histórico de atuação e portfólio na área de atuação do projeto inscrito. Considerando que ele desenvolverá um projeto diversificado daquele já desenvolvido nas atividades do Programa Mais Educação. 

12 - Quais as áreas que poderão ser contempladas no projeto?

Os projetos, construídos por meio da junção entre o trabalho da iniciativa cultural e o projeto pedagógico da escola, devem dialogar com pelo menos um dos nove eixos temáticos, das manifestações da arte e da cultura, e reforçando a importância da diversidade: Residências de Artistas para Pesquisa e Experimentação nas Escolas; Criação, Circulação e Difusão da Produção Artística; Promoção Cultural e Pedagógica em Espaços Culturais; Educação Patrimonial - Patrimônio Material, Imaterial, Memória, Identidade e Vínculo Social; Cultura Digital e Comunicação; Cultura Afrobrasileira; Culturas Indígenas; Tradição Oral e Educação Museal.

13 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo I ?

Para o eixo I Residência de artistas para pesquisa e experimentação nas escolas, serão consideradas: propostas de artistas do campo da arte contemporânea de diferentes segmentos e linguagens, que por meio da residência artística promoverá intercâmbio cultural e estético contínuo entre o artista proponente e a escola. As ações propostas pelo artista deverão romper os limites socialmente determinados nas linguagens artísticas, entre arte consagrada e cultura popular, valorizando a inovação. As residências artísticas devem potencializar as escolas como espaços de experimentação e de reflexão artística.

14 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo II ?

Para o eixo II Criação, circulação e difusão da produção artística, serão consideradas: atividades de formação cultural e aprendizado que compreendem as manifestações populares e eruditas que fazem uso de linguagens artísticas como: artes cênicas (circo, teatro, dança, mímica, ópera), audiovisual (cinema, vídeo, TV), música, artes da palavra (literatura, cordel, lendas, mitos, dramaturgia, contação de histórias), artes visuais (artes gráficas, pintura, desenho, fotografia, escultura, grafite, performance, intervenções urbanas).

15 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo III ?

Para o eixo III Promoção cultural e pedagógica em espaços culturais, serão consideradas: atividades de formação cultural e aprendizado que promovam ações contínuas de atividades artístico pedagógicas em pontos de cultura, espaços culturais diversos, centros culturais, bibliotecas públicas e/ou comunitárias, praças, parques, teatros, museus e cinemas.

16 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo IV ?

Para o eixo IV Educação patrimonial - patrimônio material e imaterial, memória, arquivos, arquitetura e urbanismo, serão consideradas: atividades de formação cultural e aprendizado que valorizem as criações materiais e imateriais que consideramos valiosas e significativas e, por isso, desejamos preservar. São os monumentos, as obras de arte, os modos de vida, as festas, as comidas, as danças, as brincadeiras, as palavras e expressões, saberes e fazeres da cultura brasileira.

17 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo V ?

Para o ede formação cultural e aprendizado que abranjam desde técnicas de comunicação mais tradicionais (como orais e gestuais) até as mais contemporâneas que incluem ambientes digitais que utilizem, preferencialmente, software livre (inteixo IV Cultura digital e comunicação, serão consideradas: atividades rnet) bem como mídias (multimídia, rádio e TV comunitárias, videoclipe, vídeo arte, web arte) utilizadas para democratização da produção, acesso, registro e divulgação da informação e conteúdos culturais

18 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo VI ?

Para o eixo VI Cultura afro-brasileira, serão consideradas: atividades de formação cultural e aprendizado que valorizem o conjunto de manifestações culturais que contenham elementos da cultura africana e da afro-brasileira: música, dança, folclore, religião, festas, culinária, linguagem, entre outros.

19 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo VII ?

Para o eixo VII Cultura indígena, serão consideradas: atividades de formação cultural e aprendizado que valorizem o conjunto de manifestações culturais indígenas em suas diversas etnias: música, dança, folclore, religião, festas, culinária, linguagem, entre outros.

20 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo VIII ?

Para o eixo VIII Tradição oral, serão consideradas: atividades de formação cultural e aprendizado que valorizem a transmissão de saberes feita oralmente pelos mestres e griôs. Referem-se à cultura das comunidades tradicionais, seus costumes, memória, contos populares, lendas, mitos, provérbios, orações, adivinhas, romanceiros e outros
21 - O que se deve considerar para elaboração do plano de trabalho sobre o eixo IX ?

Para o eixo IX Educação Museal, serão consideradas: atividades de identificação, pesquisa, seleção, coleta, preservação, registro, exposição e divulgação de objetos, expressões culturais materiais e imateriais e de valorização do meio-ambiente e dos saberes da comunidade, bem como a utilização de ferramentas educacionais para a interpretação e difusão do patrimônio cultural; Práticas museais que possibilitam à comunidade escolar e territórios educativos experimentarem situações de ensino/aprendizagem relacionadas à fruição da memória e a construção da cidadania cultural; Museus Escolares como espaços dialógicos que permitem a interdisciplinaridade de diferentes áreas do conhecimento ligadas à realidade escolar e ao seu entorno. 
22 - Quais as escolas poderão participar?

Cerca de 34 mil escolas integradas aos Programas Mais Educação  e Ensino Médio Inovador (MEC) até 2012. 

23 - Por que as escolas que alguns municípios não serão contempladas?

Na edição do Programa Mais Cultura nas Escolas de 2013 somente poderão se inscrever as escolas participantes dos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador em 2012. 

24 - Onde serão feitas as inscrições?

As inscrições são feitas por meio do SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação) por meio do acesso de CPF e senha do respectivo diretor da escola.

25 - Como fazer uma inscrição?

O diretor da escola deve entrar no SIMEC com seu respectivo CPF e senha de acesso, clicar na aba "Mais Cultura", preenchendo os dados solicitados nas abas: dados da escola; dados do diretor; dados do coordenador; tendo em mãos o Plano de Atividade Cultural, construído conjuntamente, como também os dados cadastrais, portfólio (formato PDF até 3MB) e texto com histórico de atuação da iniciativa cultural parceira (até 100 caracteres). 

26 - Até quando estará aberto o SIMEC para inscrição de projeto?

Os projetos poderão ser inscritos até o dia 10 de Agosto de 2013

 27 - Quando será avaliados os projetos?

Os projetos serão avaliados e divulgado os resultados  até o o final do 4º bimestre de 2013.

28 - Quem avaliará os projetos?

Os projetos serão avaliados no âmbito dos Ministérios da Cultura e do Ministério da Educação.

29 - Quantos projetos serão contemplados em 2013?

Serão contemplados 5(cinco) mil projetos em 2013.

30 - Como será definido o valor do projeto contemplado?

Cada um dos 5 (cinco) mil projetos contemplados receberá valores entre R$ 20 mil e R$ 22 mil, calculados conforme o número de alunos matriculados na escola. EX: Até 500 alunos R$ 18.000,00 para custeio e R$ 2.000,00 para despesas de capital, Total de R$ 20.000,00; De 501 a 1.000 alunos R$ 18.500,00 para custeio e R$ 2.500,00 para despesas de capital, total de R$ 21.000,00;E Acima de 1.000 alunos R$ 19.000,00 para custeio e R$ 3.000,00 para despesas total de R$ 22.000,00.

31 - Quais as despesas poderão ser pagas com o valor recebido?

Poderão ser aplicados no pagamento de artistas e iniciativas culturais; materiais artísticos de custeio; como também na aquisição de equipamentos necessários ao desenvolvimento do Plano de Atividade. Observando as rubricas de custeio (80%) e capital (20%) do recurso enviado as escolas.
  
32 - Como serão repassados os recursos?

 Os recursos serão repassados aos projetos aprovados nas duas etapas conforme os trâmites definidos pelo próprio PDDE/ FNDE (Programa Dinheiro Direto na Escola/ Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) no 1º semestre de 2014, sendo, portanto, repassados direto às escolas. 

33 - Como deverão ser os recibos emitidos pelos serviços?

Os recibos deverão ser emitidos conforme valores previstos no plano de trabalho, em consonância e com o ateste pela escola.E  conforme  a Resolução número 7, que define o funcionamento e regras do PDDE/FNDE.Consulte o Link http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/item/3517-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-7-de-12-de-abril-de-2012.

Quantos projetos podem ser inscritos por cada escola?

Tanto iniciativas culturais como escolas poderão inscrever somente um único projeto, elaborado conjuntamente com um(a) único(a) parceiro(a).

34 - Onde posso encontrar a lista de escolas participantes?

A lista das escolas participantes está disponível nas páginas virtuais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, www.fnde.gov.br), Ministério da Cultura (http://www.cultura.gov.br/) e Ministério da Educação (http://www.mec.gov.br/). 

35 - Quais os as bases conceituais e legais do Programa Mais Cultura nas Escolas?

Para maiores informações sobre bases conceituais e legais do Mais Cultura nas Escolas, acesse a Resolução FNDE n° 30 de 03/08/2012, disponível em http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/decretos/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012.
E conforme  a Resolução número 7, que define o funcionamento e regras do PDDE/FNDE, disponível para consulta no Link http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/item/3517-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-7-de-12-de-abril-de-2012

36 - Como posso obter ajuda para localizar iniciativas culturais?

As Representações Regionais do Ministério da Cultura podem ajudar a localizar iniciativas culturais atuantes nos territórios das escolas. Localize os contatos daquela que atende à sua região em http://www.cultura.gov.br/site/acesso-a-informacao/institucional/cargos-e-responsaveis/representacoes-regionais/. Na plataforma virtual Cultura Educa (culturaeduca.cc) estão mapeadas e georreferenciadas uma parte das escolas e iniciativas culturais de um mesmo território, parceiras em potencial.
37 - Para onde devo encaminhar minhas dúvidas ou dificuldades técnicas?
Dúvidas, dificuldades ou problemas com o acesso, podem ser encaminhadas ao e-mail maisculturanasescolas@cultura.gov.br

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