domingo, 27 de setembro de 2009

CULTURA

É muito rica a história cultural de Juazeiro.Não só os filhos da terra, como outras pessoas aqui radicados, todos unidos pela força das suas inteligências e amor a Juazeiro, vem, desde o início da história Juazeirense, escrevendo e compondo momentos culturais para o engrandecimento do município.

No início, foram os índios cariris que aqui construíram sua aldeias e deixaram sua arte artesanal na confecção das canoas, dos ajoujos, dos utensílios de barro para o uso doméstico, instrumentos de pesca e conhecimentos sobre o cultivo da terra, sobre a alimentação, sobre as crendices,etc.


Houve, no passado, uma casa que foi chamada de Casa da Cultura. É o velho prédio do Clube Comercial.


Ali foram vividos grandes momentos de arte e cultura. Por ela passaram grandes vultos. Muitas instituições ali foram organizadas. Sua Biblioteca foi a melhor da região sanfranciscana.


Entre os escritores, poetas, jornalista e dramaturgos que enriqueceram a história cultural de Juazeiro, lembramos os nomes de : José Petintinga, Agostinho josé muniz, Luiz do Prado Ribeiro, Edson Ribeiro. Raul da Rocha Queiroz, Joaquim de Queiroz, Giuseppe Muccini, Joseph Wallace Bandeira, Dermerval Ferreira Lima, Constantino Nascimento, Pedro Diamantino,Ediberto Trigueiros, Padre José Gilberto de Luna, João Rodrigues Leal, Wilsom Dias, Pedro Raimundo R. Rêgo, Euvaldo Macêdo Filho,

Lúcio Emanuel José da Silva, Aristides Olímpio Araújo, Expedito Nascimento Filho, Chales Duarte, Chales Alexandre, João Fernandes da Cunha, Walter Dourado, Ermi Ferrari, Isabel Marques de Souza, Jorge Duarte, Antonila da França Cardoso, Laise de Luna Brito, Marta Luz Benevides, Esmelinda Pergentino Calazans Nunes, Maria do Carmo Sá Noqueira, Odomaria Rosa Bandeira Macêdo. Edilson Monteiro, Graciosa Xavier Ramos, Rosalina Nascimento, Saul Rosas,, Carlos Albertos Martins. E muitos outros.
No setor de Música, tem-se muito a dizer sobre Juazeiro. Começamos apresentando a relação de Filamônicas que que foram organizadas aqui; Filarmônica Minerva Canguçu, Filarmônica Apolo Juazeirense, Filarmônica do Aprendizado Agrícola,Filarmônica 1º de Maio, que em 1984 ganhou um prêmio em concurso organizado pelo MOBRAL e FUNARTE. Esta Filarmônica ainda existe, apesar das grande dificuldades que vem enfrentando.

Serve, também, à cidade, a Filarmônica do 3º BPM/J.

Além desta Filarmônicas, vários conjuntos já animaram as festas Juazeirense: Osiris, Oriental, Cacique, Juazeiro Jazz, Sambossa.

Conjuntos fenininos: Lira da 28 de, Filhas de Apolo, Diacuí e tantos outros.


A riqueza musical juazeirense é tão grande que já existiu na cidade um Clube Carnavalesco - O ZERO - que só tocava músicas de compositores da terra.


Grande compositores marcam a história musical desta terra : João Gilberto, Edilberto Trigueiros, Joseph Bandeira, Edésio Santos, José Custodio, Dandão, Gilberto Bandeira, Dário Ferreira, Eurípedes Lima, Coelhão, Mauriçola, Luiz Galvão, Expeditinho, Tatau e outros.
Juazeiro tem a glória de ter servido de berço para o gênio da música popular brasileira - João Gilberto do Prado Pereira Oliveira.
Vários corais, madrigal, conjuntos e regionais, no presente, estão conservando a tradição musical da terra.


Pintores e Escultores do passado e do presente, enriquecem este segmento da cultura juazeirense: Edgar Bandeira, Longuim, Miécio Caffé, Jorginho Sairaf, Sanduarte, Coelhão, Cecílio Matos, João Bosco Mesquita, Saul Rosas, Saldanha, Cel. José Aragão, Fancisco Santos, Levi Tinbira, Parlim, Maria Muhana, Zizi Belfort, Valdelice Aquino, Marlene Roriz, Mary Roriz, Irmã Edith, Cremildes Brandão e muitos outros.

O Teatro foi, sempre, muito usado em Juazeiro; existe documento provando seu uso desde o século passado; os primeiros artista amadores foram os cariris, nas suas celebrações religiosas e sociais.
No presente, alguns grupos de tatro vão tentando, com dificuldade várias, extravasar os seus dons artístico e manter a tradição da terra: Grupo de Teatro Juá, Sui Gêneris, CLUJOL, Fruto da Terra, Grupo de Teatro da Pedra do Lorde, Coroas Coloridas, De Vez Enquando, entre outros.



Nosso artesanato é rico em qualidade, variedade e beleza. Os artesões usam vários tipos de matérias prima. Entre a produção artesanal destaca-se a carranca. Juazeiro é o maior centro de carranqueiros da região, por isso é chamada "Terra das Carrancas".

As Carrancas, primeiramente, foram usadas como enfeites nas barcas; em torno das mesma surgiram as crendices: afastavam os maus espíritos das águas; avisavam, através de gemidos, os perigos a que a barca estava sujeita; davam sorte, etc.
Nos dias atuais, as carrancas são usadas como enfeite e amuleto.
No dia 15 de julho de 1983, na administração de Jorge Khoury, foi instalada a Associação dos Artesãos de Juazeiros e foram inaugurados dois conjuntos de lojinhas de artesanato, nos arcos da Ponte Eurico Dutra.
Entre as manisfestações folclóricas de Juazeiro vamos encontrar uma riqueza impressionante: Penitentes - Carnaval - Lendas - Festejos: Natalinos e Juninos - Congos - Ternos - Reis de Boi - Roda de São Gonçalo - Vaquejada - Samba de Véio - Corrida de Argolinha - Candomblé - Toré - Ao lado desta, os Brinquedos infantis, os usos e Costumes da terra.
O Órgão Municipal de Cultura, com o total apoio do Prefeito Jorge Khoury e do Secretário da SAS, Antônio Joaquim de Oliveira Neto, vem empregando meios para que a cultura popular seja preservada.
LIVRO JUAZEIRO BAHIA - Maria Franca Pires (1988)

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