terça-feira, 1 de setembro de 2009

"JUAZEIRO DA LORDEZA" TRAJES E COSTUMES











A partir do ano de 1871 quando o Saldanha Marinho singrou às águas do São Francisco, que na carreira do rio, os remeiros cantavam em versos e prosas as toadas de uma cidade luxuosa e faceira.
O barqueiro se encantava com a elegância das pessoas posicionadas no cais e rampas, as quais acenavam os lenços saudando os vapores da Viação Baiana do São Francisco.
Não existia nas barrancas do "Rio do Ouro", um povo tão alegre e hospitaleiro.
As platibandas das construções beira-rio atestavam à importancia da terra dos coronéis e barões apadrihados dos governadores e deputados da capital Baiana.
O desenvolvimento social/político, acentuava-se no progresso em cada intendência e a cidade do juá, deixava de ser "Passagem" para orgulhosamente ostentar o título de " Princesa do São Francisco".
Pelos trilhos e apitos dos comboios férreos vindo de Salvador (Ba), viajavam: Presidentes da República, as novidades Cariocas e Paulista, o modismo importado da França e as etiquetas usadas nos saraus dos nobres salões do Impérios Brasileiro.
A melodia orquestral da Lordeza embalava os requintados bailes dos clubes Apolo e 28 de Setembro, aveludando de orgulho e vaidade, o destacado carnaval de 1914, considerado o maior evento momesco no estado da Bahia.
Essa expressiva denominação viajou na " Esteira do Tempo" como um legado patrimonial do povo Juazeirense, que preservando sua história e memória na literatura e na lembrança, vivencia ainda hoje a "Juazeiro da Lordeza".

FONTE: Museu Regional do São Francisco

Texto: Rosy Luciane Costa

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