O bando caminha de arma na mão
Suor escorre do corpo
Lutar é a sina, injustiça ou razão
Vivendo atarantado
Com coronéis perserguição
Mas com Maria Bonita
É xaxado, contentação
Em pleno sol do sertão
É Lampião
Nem bandido, nem herói é história
Sua valentia
Ficará para sempre na memória
O cangaço é quase nada
Comparado ao retrato da nação
Agora é que tem matança
Da natureza, da população
No campo ou na cidade
é fome, desolação
Volante só para pobre
Prá forte não existe não
Tradicional confusão
Muitas farras, punhaladas
Tiroteios e xaxados
Lampião produto do meio
Deixou coronéis agoniados
Para todos chega a hora
E mataram com traição
Aquela com traição
Aquele que foi na vida
O rei do cangaço do Sertão.
TEXTO: Leo Godoy