Em décadas passadas, a rua Eduardo Brito, era quase toda ocupada por "mulheres de vida fácil" como se costumava dizer.
Na madrugada de um determinado dia, um "cara", excelente tocador de saxofone, voltava com três amigos da farra da rua e resolveu sentar-se na calçadas da esquina que fica de frente à rua Melo.
De repente, viram vindo em direção ao rio, um grupo de mais ou menos 50 pessoas com velas acesas na mão. Eram homens e mulheres de várias idade. Pensaram ser uma "roubada de santo": era hábito, do passado, roubar santo para chover no período da seca e estávamos vivendo num desse períodos da seca e estávamos num desse períodos.
O grupo passou quase pisando nos pés dos quatro senhores. Eles, então, viram que, na frente, dois homens carregavam nas costa uma rede presa em um caibro bem forte e, dentro da rede, estava alguém ferido, pois a rede mostrava manchas de sangue.
Ao chegar ao portão da Santa Casa, bateram. Os senhores ouviram a zoada do portão abrindo e aquela gente toda entrou e, no momento surgiu uma claridade, no quintal daquela casa de saúde.
Ao amanhecer, o tocador de saxofone foi à Santa Casa e perguntaram pelo estado de saúde da pessoa que viu chegar ali, na madrugada. A surpresa da resposta deixou-lhe com as pernas trêmulas; o funcionário informou-lhe que a Santa Casa tinha vivido a noite mais tranquila de sua história.
São coisas que a gente não pode entender e nem encontrar uma explicação para elas.
LIVRO VOCÊ ACREDITA EM ASSOMBRAÇÃO ?
Maria Franca Pires