quarta-feira, 21 de outubro de 2009

VINGOU-SE DEPOIS DE MORTA

O coração foi feito para amar e não para abrigar ódio; algumas pessoas não se disciplinam e alimentam o sentimento de vingança.
Em décadas passadas, morava em uma ruas do Bairro Atrás da Banca, numa "terça de casa", uma lavadeira. Era uma senhora muito pobre. Na mesma rua, residia um rapaz que, sem mais nem menos, adquiriu o hábito de fazer brincadeiras antipáticas com a pobre coitada.
Ela ficava exaltada e era incansável em afirmar "um dia você me paga, nem que seja depois da minha morte". Passaram-se os dias, a mulher morreu.
Naquela época, a vida em Juazeiro da Bahia era tranquila, tão feliz que, à noite, quando uma família ia-se recolher e alguém dela ainda estava na rua, encostava-se uma cadeira na porta para escorá-la.
O jovem gostava de festa e de chegar tarde em casa. uma noite, quando ele vai descendo a banca, viu lá em baixo, uma mulher vestida de branco. Os cabelos começaram a arrepiar; passar junto a ela seria inevitável. Aumentou os passo, começou a correr e sentir que estava sendo acompanhado por aquela figura misteriosa e a lembrança da finada lavadeira tornava-se, em cada segundo, mais viva.

Ao chegar à casa, empurrou a porta com tanta força, que virou a cadeira, no meio da sala; entrou correndo no quarto para se proteger debaixo da coberta.
A soada foi tanta, que um tio se levantou para verificar o que estava acontecendo na rua. Abriu a porta e viu embaixo de um pé de manguba, em frente à casa, um mulher vertida de branco; dirigiu-se a ela para pedir alguma explicação, porém, sem dar nenhuma atenção, ela começou a andar em direção de sua antiga casa. O senhor, lembrando-se do problema que existia entre
o sobrinho e a lavadeira e das promessa de vingança. baixou a cabeça e voltou para casa.
Perdoar é sempre melhor.
LIVRO VOCÊ ACREDITA EM ASSOMBRAÇÃO ?
Maria Franca Pires

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